quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Islã e o Espiritismo

Segundo a crença muçulmana, Allah (ou Deus), criou três tipos de seres. Os anjos, os djinn e os humanos.

Cada um desses seres é constituído por algo distinto. Os anjos foram feitos da luz. Os djinn foram feitos do fogo. E os humanos foram feitos do barro.

Os djinn, ou gênios, são seres que coabitam a terra com os seres humanos, mas - por serem feitos do fogo - existem em uma freqüência que os humanos são incapazes de perceber, embora a recíproca não seja verdadeira.

Desde de o nascimento, toda pessoa passa a ser acompanhada por um djinn que, como os homens, tem personalidade. E essa personalidade pode afetar de forma positiva ou negativa o acompanhado, sendo, possivelmente, a causa para males, depressões e outros distúrbios não explicáveis fisicamente (ou seja, por um desequilíbrio hormonal, um trauma, etc).

Assim como os humanos, os djinn são seres mortais, entretanto, bastante mais longevos que os homens acompanhados.

Ainda segundo o islamismo, os mortos não fazem contato com os vivos. E isso é terminativo.

Mas então, como explicar as informações que os espíritas conseguem obter, informações que parecem tão fidedignas?

O islã acredita que os médiuns se comunicam não com o morto em si, mas sim com o djinn que o acompanhou desde o berço e que, portanto, sabe em detalhes sobre a vida do falecido. Fantástico!

Não sei se alguém me lê. E se, entre os que me lêem, há algum espírita. Mas adoraria ver como o espiritismo interpreta essa questão!